
O filme que conta a história do terrorista e guerrilheiro Carlos Marighella faz aquilo que a esquerda está acostumada a fazer quando o indivíduo de comportamento duvidoso está do lado canhoto da história: “passa um pano”, para trazer para a linguagem usada pelos próprios.
Numa recente crítica ao filme, dirigido por Wagner Moura, o UOL chegou a falar que “O espectador não precisa comprar a ideia de que Marighella foi um santo – até porque o filme jamais se propõe a vendê-la. Quer transmitir, no entanto, a ideia de que ele apenas não foi um monstro, mas um ser humano capaz de errar, de ser truculento e de cometer assassinatos e violências variadas. Só que, acima de tudo, foi um homem fiel aos seus princípios.”
Marighella liderou o grupo terrorista ALN, Ação liberadora Nacional, e o número de pessoas assassinadas pelo grupo chega a 17, dentre eles comerciantes, seguranças, marinheiros e industriais. Mais do que isso, Marighella defendia abertamente a execução de pessoas que apresentassem por vontade própria o comportamento de “dedo-duro”.
Quer dizer, não importam as ações violentas, truculentas e que terminem em morte de terceiro, desde que o causador dessas ações tenha um ideal e seja fiel a seus princípios. Desta forma, quantos genocidas podem ser defendidos usando um simples argumento? Será que é esse o caminho? Ou está na hora de começar a chamar as coisas pelo verdadeiro nome? Assassino é assassino, não importam os ideais. A única exceção é a legítima defesa, mas essa só de ser pronunciada já causa ojeriza nos esquerdistas.
Com informações do UOL.

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