
As multas impostas aos sindicatos durante a greve dos Petroleiros somaram o valor de R$ 58,5 milhões. No entanto,após um acordo entre a Petrobras e os sindicatos, o valor pago a estatal pelos danos sofridos com a paralisação será de R$ 2,47 milhões. Quem intermediou a negociação foi o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, que pôs fim à greve dos petroleiros.
Para garantir que não haja calote, a Petrobras ficou autorizada a reter o valor através da mensalidades associativas. Parte do dinheiro descontado do salário do trabalhador para ser repassado às associações agora ficará com a empresa, sem nem passar pelas contas dos sindicatos.
O cálculo da multa leva em conta 13 dos 20 dias da greve dos petroleiros. A punição foi imposta pelo próprio ministro do TST a pedido da Petrobras, no último dia 4. Gandra levou em consideração o fato de a greve não ter respeitado o porcentual mínimo de trabalhadores em atividades, estabelecido em 90%. As multas diárias eram de R$ 500 mil para sindicatos de grande porte e de R$ 250 mil para os pequenos.
A Petrobras também aceitou a reivindicação dos trabalhadores para que a tabela de turnos seja estabelecida de acordo com a conveniência dos funcionários. A estatal poderá manter a tabela atual durante 25 dias. Esse prazo começa a valer da data em que serão assinados os acordos sobre as novas tabelas, sendo que a ideia é que assinatura ocorra no próximo dia 27.
Com relação aos prejuízos da estatal gerados com a paralisação, o combinado é que a Petrobras poderá descontar metade dos dias não trabalhados. Já a outra metade será compensada através de bancos de horas no prazo máximo de 180 dias.
Fonte: UOL

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