Supremo Venezuelano condena Maduro a 18 anos de prisão no caso Odebrecht

O Supremo Tribunal Venezuelano condenou o ditador Nicolás Maduro a 18 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso Odebrecht. Em decisão o tribunal afirmou ter comprovado cometimento dos crimes e decretou que Maduro cumpra a pena no centro de detenção Ramo Verde, em Miranda, Venezuela, conforme informou o juiz Rafael Rommel-Gil em Bogotá.

A corte venezuelana atua de forma paralela ao governo, e seus 13 magistrados e 20 suplentes atuam diretamente do exílio em países como Colômbia, Chile, EUA e Panamá. Os magistrados foram nomeados pela Assembléia Nacional, de maioria opositora, e tem como foco corrigir as irregularidades cometidas pela Suprema Corte Venezuelana, acusada de estar a serviço do chavismo.

A denúncia foi apresentada pela procuradora-geral destituída Luísa Ortega Díaz, que precisou fugir da Venezuela em agosto de 2017. Ela afirmou que “A Odebrecht foi beneficiada por inúmeros contratos de obras de infraestrutura na Venezuela que foram pagas e não se concluíram”