O PT segue na luta para não deixar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que inicialmente deveria ser o candidato da sigla na corrida ao Palácio do Planalto, nas sombras. Mas a chapa que deve chegar às urnas de fato é Fernando Haddad eManuela D’Ávila.
Como o PT prevê a derrota, já existem correntes internas mais radicais do PT que falam em uma eleição sem legitimidade e em várias ações para, ou impedir a posse do adversário que venha a ser eleito, ou fazê-lo cair.
Um dos argumentos dessa ala do PT parte da prisão de Lula, que chamam de injusta, para chegar à conclusão de falta de legitimidade do pleito. É por esse caminho que, caso um adversário do PT seja eleito em outubro, pretende-se dar início a uma nova batalha jurídica.
Ainda sob essa alegação é que já se fala na formulação de um pedido de impeachment contra um futuro presidente. A ideia circula entre a galera do “tudo ou nada”, entre os quais se situam nomes relevantes no partido, como a presidente petista, senadora Gleisi Hoffmann (PR).
Claro que o andamento de um impeachment de presidente da República depende de uma série de fatores – aprovação do presidente da Câmara, maioria de deputados e senadores favoráveis. Contudo, é um sinal de que, após a eleição mais conturbada desde a redemocratização, se depender do PT não haverá tranquilidade na política.
Com informações da Gazeta do Povo
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