
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), irá solicitar ajuda ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para dificultar a entrada no Brasil de armas usadas por facções criminosas como Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC).
“Em 2017, a ONU editou uma resolução por unanimidade para reduzir, eliminar o envio de armas a grupos terroristas. O que diferencia o Comando Vermelho do grupo Isis (sigla usada para identificar o Estado Islâmico)? O que diferencia o PCC do grupo terrorista Al-Qaeda? São facções que não têm escrúpulos, cooptando os pobres para a morte e destruindo as famílias nas comunidades. É por isso que eu disse recentemente que nós precisamos levar ao Conselho de Segurança da ONU a mesma responsabilidade que temos de enfrentar o terrorismo”
Witzel pediu que o procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, acompanhe a iniciativa para intervir junto à ONU:
“(Gussem) certamente não hesitará em nos acompanhar nessa missão junto ao Conselho de Segurança da ONU. Peço que designe o procurador de Justiça Marcelo Monteiro para se integrar a essa missão. Juntamente com nosso assessor especial Roberto Mota (ele) levará os documentos ao Conselho de Segurança da ONU”, argumentou.
Witzel também pediu apoio dos Deputados Estaduais:
“Vamos ao Conselho de Segurança da ONU demonstrar que no Estado do Rio de Janeiro estamos fazendo nosso trabalho, mas não conseguiremos extirpar das comunidades o armamento bélico que entra pelas nossas fronteiras e criminosamente está sendo distribuído por países como Paraguai e a Bolívia. Que a ONU, através de seu Conselho de Segurança, reconheça que essas facções que hoje estão nas comunidades são narcoterroristas e faça o que fez com a Al-Qaeda e o Isis: impeça que a indústria de armamentos continue a fornecer a esses criminosos o poder de sangrar as nossas crianças e nossas famílias”, completou.

Canal de divulgação de informações sobre a República de Curitiba