
Grabar-Kitarovic tem chamado atenção pelo bom exemplo que passou – principalmente para muitos políticos pelo mundo (notoriamente no Brasil). Afinal, Kolinda tirou folga para poder acompanhar aos jogos in loco, e para isso, está descontando de seu próprio salário os dias não trabalhados. Além disso, as viagens foram feitas em voos comerciais, pagas com seu próprio dinheiro, assim como os ingressos para as partidas.
Primeira mulher a ser presidente da Croácia, ela não era esperada na tribuna do jogo contra a Rússia, mas foi ao ser identificada na arquibancada que recebeu o convite para acompanhar o jogo ao lado do primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, e do presidente da FIFA, Gianni Infantino. Contudo, ela não conseguiu acompanhar in loco o maior feito da seleção de seu país nas Copas, pois voltou ao trabalho: na vitória por 2 a 1 contra Inglaterra na quarta-feira (11), Kolinda estava na cúpula da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na Bélgica.
O contraste com a política brasileira é claro, principalmente diante dos casos de políticos usando dinheiro público para realizarem viagens que não são a trabalho. Recentemente, os deputados Paulo Pimenta e José Guimarães, do PT, viajaram para Curitiba para visitar o ex-presidente Lula na prisão com despesas pagas pela Câmara. Eles justificam a viagem como “Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar”. Em outubro, Rodrigo Maia viajou com uma comitiva de nove deputados para três países, tudo custeado pelo Congresso, como destacou a Folha de S. Paulo.
Ela diz que é “normal” custear suas viagens.

Canal de divulgação de informações sobre a República de Curitiba