
Dias Toffoli, o ministro mais petista do STF cassou nesta segunda-feira (2) a decisão do juiz Sérgio Moro que impôs uso de tornozeleira eletrônica para o ex-ministro José Dirceu, solto em razão de uma decisão estapafúrdia da Segunda Turma do STF.
Dias Toffoli foi assessor pessoal de Zé Dirceu e construiu sua ‘carreira’ jurídica dentro do PT. Se houvesse ética no STF, Toffoli nem poderia julgar nada relacionado a seu antigo patrão e amigo.
Na última sexta (29), Moro determinou que Dirceu fosse até Curitiba para colocação da tornozeleira até dia 3 de julho. Três dias antes, uma decisão liminar (provisória) da Segunda Turma, da qual Toffoli faz parte, libertou o ex-ministro.
Moro justificou que, como a prisão havia sido suspensa pela Segunda Turma do STF, seriam retomadas as medidas cautelares impostas ao ex-ministro, entre as quais o uso da tornozeleira. “A prudência recomenda o monitoramento para eletrônico para proteger a aplicação da lei penal”, afirmou Moro na decisão.
Além da tornozeleira, o ministro petista Dias Toffoli derrubou outras restrições que as medidas cautelares impunham a Dirceu, como, por exemplo, deixar o país, deixar a cidade de domicílio (Brasília) e se comunicar com outros acusados ou testemunhas.
Para Toffoli, Zé Dirceu, um dos maiores corruptos do país, deve ter o direito até de fazer uma visitinha a Cuba, local onde o ex-ministro recebeu treinamento de guerrilha durante o regime militar.

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