
A governadora Fátima Bezerra (PT), crítica da Reforma da Previdência no Brasil, afirmou, em mensagem aos deputados estaduais, que o primeiro ano de mandato foi de “sacrifícios e reconstrução” e defendeu, entre outras medidas, a reforma da previdência estadual, proposta pelo Executivo.
“Este é um passo do qual não poderemos nos eximir. Com o desfecho desse cenário em plano nacional , os Estados ficaram obrigados a realizar suas reformas até 31 de julho de 2020, sob pena de receberem sanções (…) Os Estados ficam, pois, obrigados a mostrar que não têm déficit ou que adotaram medidas para saná-lo ao longo do tempo. Caso isso não ocorra, ficarão impedidos de receber transferências de recursos federais como empréstimos, convênios, entre outros. Ou seja, o Estado que não realizar reforma ficará ingovernável”, disse.
A governadora disse na mensagem que, ao contrário de outros estados, o Rio Grande do Norte só vai enviar um projeto de reforma previdenciária após o diálogo com servidores.
“O esforço, portanto, de toda a equipe econômica do nosso governo, tem sido chegar, através de muito diálogo, a uma proposta que possa mitigar os impactos para os servidores e dar passos para solucionarmos o déficit existente”, disse.
A Governadora, que é uma das maiores lideranças do PT, tentou explicar a mudança de postura ao afirmar que a Reforma que ela fará no estado é diferente da que ela tentou derrubar em nível nacional.
Nós lutamos no plano nacional contra a reforma da maneira como foi concebida e aprovada. Mas perdemos no Congresso, fomos derrotados. A função que ocupo hoje com muito orgulho, de governadora de todos os potiguares, não me permite escolhas. Eu sou obrigada a cumprir a lei. Há muita desinformação em torno desse assunto, mas precisamos esclarecer as pessoas: a reforma é obrigatória, é necessária. O que está ao nosso alcance para amenizá-la, disse a governadora.
Com informações do G1 e Tribuna do Norte.

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