A corregedoria nacional de Justiça determinou a abertura imediata de uma investigação para apurar se o juiz trabalhista Jerônimo Azambuja Franco Neto, da 18ª Vara do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, feriu o Código de Ética da Magistratura ao utilizar espaço em sentença judicial para proferir ataques a Bolsonaro e seus ministros classificando o momento atual do país de “merdocracia neoliberal neofascista” em uma decisão judicial.
“A Corregedoria Nacional de Justiça tomou conhecimento pela imprensa de que o magistrado teria utilizado uma sentença judicial para tecer comentários acerca de agentes públicos e da atual situação política do país de forma inadequada”, afirma nota publicada pela assessoria de comunicação do CNJ, “o que, em tese, configuraria ofensa ao Código de Ética da Magistratura e a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman).”
O juiz terá um prazo de 15 dias para se explicar a respeito dos fatos narrados na notícia, informa o site Metrópoles.
Nesta segunda-feira (20/01/2020), o Instituto Nacional de Advocacia (Inad) protocolou junto ao Conselho Nacional de Justiça uma representação pedindo punição disciplinar do juiz que usou decisão judicial para defender seus valores político-ideológicos.
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