Direita elege 51% mais mulheres na Câmara dos Deputados, mas esquerda chama de retrocesso

Apesar dos resultados demonstrarem que a quantidade de mulheres na Câmara aumentou 51% nas eleições de 2018, o fato da grande maioria dessas mulheres serem declaradas de direita ou conservadoras, faz com que a esquerda taxe o evento como “retrocesso”.

Comparando com números de 2014, onde foram eleitas 51 mulheres, das 513 cadeiras, o ano de 2018 elegeu 77 mulheres. Num gráfico elaborado pelo Estadão, com dados do TSE, é afirmado que 35 dessas mulheres tem ligação com a direita, 15 com o centro, e 27 são de esquerda.

Ou seja, para os organismos de esquerda, nem mesmo um aumento de cadeiras ocupadas por mulheres é valorizado, mesmo com toda a campanha dos partidos com ideais feministas pela inserção de mais mulheres na vida política. Quem é que fala pelas mulheres? A resposta foi dada nas urnas.

Uma das principais críticas tanto da mídia ideologicamente enviesada, quanto de personalidades ligadas à esquerda, é que a maioria dessas mulheres eleitas defendem pautas contrárias ao aborto, o que justamente representa a grande maioria da população brasileira, incluindo, obviamente, as mulheres. Outro ponto a ser acrescentado foi o fato de Bolsonaro ter sido o candidato mais votado pelas mulheres.

No fim das contas, a mesma mídia e as mesmas pessoas que dizem lutar pelos direitos das mulheres, são os primeiros a desqualificar os trabalhos destas, simplesmente por apresentarem discordância do pensamento esquerdista.

Adaptado do Estadão.