Em desprezo pela democracia, PT e PSOL anunciam que não participarão da posse de Bolsonaro

Os partidos que representam o projeto socialista no Brasil mostraram sua verdadeira face e admitiram que não respeitam a democracia ao ‘boicotar’ a posse de um presidente eleito democraticamente pela maioria absoluta do povo brasileiro.

A liderança do PT na Câmara e a Executiva Nacional do Psol informaram nesta sexta-feira, 28, que nenhum de seus parlamentares participará da cerimônia de posse do presidente eleito Jair Bolsonaro no dia 1º de janeiro no Congresso.

Por meio de nota, demonstrando total falta de noção e respeito pelo processo democrático, o PT afirmou reconhecer o resultado das eleições deste ano, mas defendeu que elas foram marcadas por falta de lisura por ter sido, segundo seus integrantes, “descaracterizada pelo golpe do impeachment, pela proibição ilegal da candidatura do ex-presidente Lula e pela manipulação criminosa das redes sociais para difundir mentiras contra o candidato Fernando Haddad”.

“Participamos das eleições presidenciais no pressuposto de que o resultado das urnas deve ser respeitado, como sempre fizemos desde 1989, vencendo ou não. […] O resultado das urnas é fato consumado, mas não representa aval a um governo autoritário, antipopular e antipatriótico, marcado por abertas posições racistas e misóginas, declaradamente vinculado a um programa de retrocessos civilizatórios”, diz o texto.

O partido também credita a Bolsonaro – e não ao fato do partido ter assaltado o país – um ódio ao PT, a movimentos populares e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Seguiremos lutando, no Parlamento e em todos os espaços, para aperfeiçoar o sistema democrático e resistir aos setores que usam o aparato do Estado para criminalizar adversários políticos”, diz a nota, assinada pelos líderes do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), e no Senado, Lindbergh Farias (RJ) e pela presidente nacional do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PR).