Senadora Ana Amélia rebate Raquel Dodge: “Voto impresso é que fortalece a democracia” (Assista)

Em discurso na tribuna do Senado, senadora Ana Amélia (PP-RS)

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entrou na última segunda-feira (5), com uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a implantação do voto impresso nas próximas eleições. De acordo com Raquel, na contramão da opinião pública, a impressão do voto representa risco “à confiabilidade do sistema eleitoral, fragilizando o nível de segurança e eficácia da expressão da soberania nacional por meio do sufrágio universal”.

Por que será que existe um movimento tão intenso por parte do governo para inviabilizar a implantação do voto eletrônico impresso nas próximas eleições?

Uma lei que foi aprovada pelo Congresso, vetada pela ex-presidente Dilma Rousseff e novamente validada pelo Legislativo, quando o Congresso derrubou o veto presidencial em 2015 confirmando a vontade da população brasileira.

O último presidente do TSE,  ministro Gilmar Mendes, não conseguindo barrar a Lei que impõe a impressão do voto, limitou a sua utilização em 5% das urnas eletrônicas, como se isso resolvesse realmente o problema de possível fraude eleitoral.

Foi estranho e descabido o pedido de inconstitucionalidade do voto impresso, feito pela Procuradora Geral da República Raquel Dodge ao STF, que surgiu logo após a verificação da impossibilidade da empresa venezuelana Smartmatic de produzir as urnas conforme as especificações do edital.

Abaixo veja o vídeo onde a senadora Ana Amélia (PP/RS) sustenta que o voto impresso fortalece a democracia: