
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, que é judeu, comparou nesta quarta-feira (27) a operação realizada pela PF (Polícia Federal) a mando do STF contra ataques à Corte nas redes sociais à perseguição feita por Adolf Hitler aos judeus.
A PF cumpriu 29 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Nomes de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estão entre os alvos.
“Hoje foi o dia da infâmia, vergonha nacional, e será lembrado como a Noite dos Cristais brasileira. Profanaram nossos lares e estão nos sufocando. Sabem o que a grande imprensa oligarca/socialista dirá? Sieg Heil!”, escreveu Weintraub em sua conta no Twitter.
O ministro da Educação completou, ainda, que “cresceu escutando como os Weintraub foram caçados e sobreviveram ao inferno de Hitler”. “Escutei como a SS Totenkopf entrava nas casas das famílias inimigas do nazismo. Nesse momento sombrio, digo apenas uma palavra aos irmãos que tiveram seus lares violados: liberdade!”, finaliza.
Weintraub será ouvido pelo STF por ter pedido a prisão de Ministros do STF no controverso vídeo da Reunião Ministerial.



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