
Devido às visitas a presos estarem suspensas há mais de dois meses por causa da pandemia do novo coronavírus, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) resolveu doar 40 tablets para comunicação entre os criminosos presos e seus familiares.
Os encontros virtuais dos detentos serão supervisionados pelos agentes de execução penal da Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) do Distrito Federal. De acordo com o MPDFT, os aparelhos não ficarão com os presidiários, mas sob os cuidados da Sesipe, que organizará o modo em que serão utilizados com segurança, destaca o Correio Braziliense.
Essa forma de comunicação foi discutida em reunião que contou com a participação da procuradora-geral de Justiça, Fabiana Costa; do secretário de segurança pública, Anderson Torres; do subsecretário do sistema penitenciário, Adval Cardoso; da juíza da VEP, Leila Cury; além da promotora do Nupri, Cláudia Tomelin, e servidores do Núcleo; e dos procuradores de Justiça José Ezequiel e Selma Sauerbronn, que também é vice-procuradora-geral de Justiça.
Os promotores de Justiça comemoraram a medida e afiram que iniciativas semelhantes tem sido adotada com sucesso em outros estados. “É notório que a suspensão das visitas presenciais em razão da pandemia tem gerado grande preocupação dos familiares para com os presos e vice-versa. Assim, é muito bem-vinda a utilização da tecnologia, de forma responsável e segura, para atenuar os efeitos emocionais do isolamento, em período tão crítico para a sociedade”, defendem.

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