
O empresário Afranio Barreira, fundador da rede de restaurantes Coco Bambu. Em entrevista à Veja SP, o empresário do ramo de gastromina disse concordar com as ideias do presidente sobre as medidas de isolamento social e sobre o uso da cloroquina no combate à Covid-19.
Sobre o uso do fármaco, Afranio Barreira considera que há um preconceito por parte “formadores de opinião” porque o presidente Jair Bolsonaro “foi o primeiro a abordar o tema.” Ele contou que foi infectado por coronavírus e que usou cloroquina para se curar.
À revista, o empresário também contou que nunca entendeu porque muitos “médicos, empresários e políticos” usaram a cloroquina no tratamento contra o coronavírus, mas tentaram esconder o uso.
“Muitos médicos, empresários e políticos quando adoeciam tomavam essas medicações. E o pior, pareciam querer esconder o seu uso, por razões obscuras, e que até hoje não entendo (…) Hoje, muitas operadoras de saúde estão usando essas medicações já nas fases iniciais, mas esse protocolo de tratamento ainda não foi aplicado por todos os governos. Quantas vidas poderiam ter sido salvas? Quantas vidas ainda podemos salvar?” questionou.
Afranio Barreira também contou que, por causa da crise, precisou demitir 1.500 funcionários de sua rede.
– Dos 4800 que mantivemos, a metade está trabalhando [em delivery] e a outra, suspensa. Se não voltarmos a abrir em breve, outros serão infelizmente demitidos – explicou.
Na entrevista, o empresário também criticou as medidas de isolamento total.
– [Para parte da população], fica muito fácil defender o lockdown ou isolamento social horizontal. Afinal, ter um lar confortável, comida na geladeira, e até entretenimento dentro de casa, torna mais fácil – destacou.

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