
No depoimento que prestou na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba no sábado (2), o ex-ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) em pelo menos duas ocasiões aliviou a carga das acusações contra o presidente Jair Bolsonaro e explicou que apenas se tratava de interferência política, mas que não acusou Bolsonaro te ter cometido qualquer delito.
Ele disse aos investigadores da PF e da Procuradoria-Geral da República (PGR) que não acusou Bolsonaro de um crime e que esse juízo caberá às “instituições competentes”. Para Moro, o relato que ele fez no último dia 24 sobre as pressões de Bolsonaro, quando pediu demissão do cargo, foi uma narrativa de interferência política — que ele confirmou e repetiu aos investigadores no seu depoimento. Assim, ele evitou acusar o presidente de ter cometido algum crime.
O ex-ministro e ex-juiz da Lava Jato também está sendo investigado no inquérito por possível crime de denunciação caluniosa. Moro declarou que isso foi uma medida intimidatória.
“Entendi que a requisição de abertura desse inquérito que me aponta como possível responsável por calúnia e denunciação caluniosa foi intimidatória. Dito isso, quero afirmar que estou à disposição das autoridades.”, afirmou.

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