“Precisamos todos nos unir, sem exceção”, conclama Bolsonaro

Bolsonaro

O presidente da República Jair Bolsonaro, em entrevista coletiva, explicou que tentou acalmar a população sobre a pandemia de coronavírus, mas que nunca minimizou a doença.

Bolsonaro afirmou que, na sua visão, sua função é fazer o povo não cair no desespero.

“Vocês tem levado pro lado como se eu tivesse despreocupado, [não podemos] levar para o extremismo. […] Pessoas estão preocupadas porque estão [trancadas] em casa e não tem nem como vender um mariola no sinal, o pessoal da informalidade tá em casa, estão numa situação complicada, vai faltar alimentos para eles”, defendeu.

O mandatário brasileiro afirmou também que o governo está tomando medidas para combater as causas do surto na economia e na alimentação da sociedade. Entre as iniciativas está um ‘voucher’ de R$ 200,00, a ampliação do bolsa família e injeção de bilhões na economia, além de também ter acertado com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, que como os alunos estão em casa, a alimentação que seria na escola está sendo direcionada às famílias de estudantes.

“Nós estamos fazendo todo o possível para vencer esse problema. Mas eu – como chefe de estado – não posso sair gritando por aí: – Vai morrer todo mundo, não tem jeito. Não podemos entrar nessa situação do pânico, pois piora a situação do Brasil. O comércio para e o pessoal não tem o que comer. Em alguns casos o vírus mata sim, mas muitas mortes terão sem comida, [pois] uma pessoa com uma alimentação deficitária é mais propensa a pegar o vírus e complicar a sua situação sanitária e levando até a óbito. Precisamos nos unir, ‘todos’ sem exceção.”

 

Relacionados:  Bolsonaro dá reprimenda em Doria e diz que não permitirá que vacina seja obrigatória