
Após Bolsonaro enviar uma mensagem de WhatsApp com uma convocação para o ato do dia 15/03 há alguns dias para sua lista pessoal do whatsapp, oposição tenta emplacar o Impeachment do presidente.
A Manifestação de 15/03 foi articulada por grupos de apoio a Bolsonaro para fortalecer a imagem do presidente após a fala do General Heleno sobre possíveis chantagens do congresso nacional
Quem deve liderar o processo é PT, que deve entrar com pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na volta do carnaval, conforme afirmou hoje o líder do partido no Senado Federal, senador Rogério Carvalho (SE), ao UOL.
O líder da oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), propôs uma reunião de emergência entre os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) para discutir ações contra Bolsonaro. “Temos que parar Bolsonaro! Basta! As forças democráticas deste país têm que se unir agora. Já! É inadiável uma reunião de forças contra esse poder autoritário. Ou defendemos a democracia agora ou não teremos mais nada para defender em breve”, disse Molon.
Outro nome da esquerda, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, escreveu nas redes sociais que o episódio é “de suma gravidade”. “Mais do que crime de responsabilidade, é claro atentado à democracia e à República o apoio do presidente Bolsonaro a uma convocação de manifestação nitidamente antidemocrática. Pregação de uma quartela para fechar o Congresso e o STF.”
Ciro Gomes, candidato derrotado à Presidência, cobrou uma reação dos eleitores ao vídeo disparado pelo presidente. “Se o próprio presidente da República convoca manifestações contra o Congresso e o STF, não resta dúvida de que todos aqueles que prezam pela democracia devem reagir”.
A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que “é inacreditável que o presidente atente contra as instituições e a democracia”.
Em resposta, Bolsonaro afirmou que o vídeo sobre 15/03 foi um vídeo de cunho pessoal, “Tenho 35Mi de seguidores em minhas mídias sociais, c/ notícias não divulgadas por parte da imprensa tradicional. No Whatsapp, algumas dezenas de amigos onde trocamos mensagens de cunho pessoal. Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República.”

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