Bolsonaro responde João Doria: “Não é populismo, é vergonha na cara!”

Doria Bolsonaro

Prováveis adversários na próxima corrida presidencial, João Doria e Bolsonaro trocaram farpas durante a semana.

Na quarta-feira (5), Bolsonaro desafiou os governadores a zerarem os combustíveis de ICMS como condição para que ele zerasse os tributos federais (CIDE e PIS/Cofins). Ele foi criticado por João Doria, governador de São Paulo, que disse que se tratava de um “populismo” do presidente e uma “tentativa de transferir a responsabilidade” do problema da alta dos preços dos combustíveis aos estados, deixando claro que não abriria mão da fatia de impostos que arrecada de impostos nos combustíveis.

Nesta quinta-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro respondeu às críticas do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmando que sua crítica ao preço dos combustíveis se trata de “vergonha na cara” e não de um ato de “populismo”.

Bolsonaro disse:

“Chega de esse povo sofrer. Isso não é demagogia. Os dois governadores que estão me criticando… Isso não é populismo, não. Isso é vergonha na cara. Ou você acha que o povão está numa boa? Todo mundo feliz da vida com o preço do gás, com o preço da gasolina, preço de transporte?”

Bolsonaro também afirmou que se considera pobre se comparado à riqueza dos governadores. “Eu sei que sou um cara diferente de alguns políticos que temos no Brasil. Eu sou um cara pobre, miserável. Se bem que eu sou mais rico que 98% da população. Eu sei disso, mas perto desses caras eu sou pobre e parece que meu cheiro não faz bem para eles. Minha plumagem é diferente da deles”, afirmou, ironizando governadores que se negaram a abrir mão dos impostos para baixar o preço do combustível para a população.