Reforma administrativa de Bolsonaro e Guedes pode diminuir número de servidores e adequar salários de novos contratados

Guedes Bolsonaro

Segundo o UOL, com a reforma administrativa que deve ser apresentada, o governo pretende aproximar o salário pago aos servidores do que recebem profissionais com experiência e cargos equivalentes na iniciativa privada. O Banco Mundial afirma, em um estudo, que o nível de salários dos servidores federais é quase o dobro que o de empregados do setor privado com as mesmas características de escolaridade, gênero, cor de pele, idade e atividade profissional.

A reforma deve buscar um Número menor de carreiras: hoje, há mais de 300 carreiras, com cerca de 3.000 cargos no serviço público – o governo federal pretende diminuir bastante esse número.

Outra possibilidade é o fim da estabilidade de parte das carreiras. A estabilidade dificulta a demissão de servidores com mau desempenho ou sem função relevante na máquina pública.

A equipe estuda ampliar para cinco tipos. O comissionado seguiria nos mesmos moldes. Já os demais trabalhariam os dois primeiros anos como uma espécie de trainee, sendo efetivados apenas após avaliação de desempenho. Caso aprovados, eles poderiam se enquadrar em três categorias diferentes: sem estabilidade (podendo ser demitidos sem justa causa), com estabilidade (para carreiras específicas, sujeitas a pressões, como auditores) e por tempo determinado (em que não é possível seguir carreira e há um limite máximo de tempo no cargo), assinala o UOL.

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