
Após a polêmica revelação de que Janot entrou armado no Supremo Tribunal para assassinar Gilmar Mendes, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, afirmou que Rodrigo Janot é um “psicopata e homicida que não merece respeito”.
A afirmação foi uma resposta à declaração de Janot, em entrevista a VEJA, que o então presidente da Câmara teria sido responsável pelo arrombamento de sua residência. “No início de 2015, minha casa foi invadida e só levaram um controle remoto do portão. Era um recado, uma ameaça. Pelo cheiro, suspeito que foi obra de Eduardo Cunha. Não há evidência, é pelo cheiro mesmo”, disse.
“É tão absurda a acusação de invasão da sua casa, desprovida de qualquer prova, quanto é absurda a sua tratativa de homicídio do ministro do STF, Gilmar Mendes”
Para Eduardo Cunha, preso pela Lava Jato, o ex-procurador é “dotado de ódio pessoal contra mim e foi responsável pela divulgação de falsas acusações”. “Ele mesmo fala que o inquérito contra mim estava muito ruim, o que só prova que sou vítima de perseguição comandada por ele, que forçou delatores a mudarem versões contra mim e mesmo com o inquérito muito ruim, apresentou denúncias contra mim”, argumentou.
Na entrevista, Janot diz que se arrependeu de ter delegado o fechamento de delações ao então juiz Sergio Moro e à força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba. “Deleguei e me arrependi. As delações do Paulo Roberto Costa e do Alberto Youssef estavam muito rasas. O primeiro inquérito contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, também estava muito ruim”, afirmou o ex-procurador Rodrigo Janot

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