
O jornalista Diogo Mainardi, responsável pelo site O Antagonista e pela revista Crusoé, fez um artigo bastante crítico e que, com sucesso, acerta Glenn Greenwald e o The Intercept.
Segue abaixo:
No dia em que Glenn Greenwald vazou as primeiras conversas roubadas da Lava Jato, li o material com extremo cuidado – e também com um certo temor. Imediatamente, concluí que aquilo era lixo – lixo tóxico – fabricado com o único propósito de tirar Lula e seus comparsas da cadeia.
A impressão inicial confirmou-se nas semanas seguintes. Em primeiro lugar, descobrimos que as conversas eram editadas e falseadas. Em segundo lugar, elas só provocavam alguma suspeita quando retiradas do contexto. Isso se tornou particularmente claro para mim depois que a Folha de S.Paulo se associou a Glenn Greenwald e reproduziu as conversas dos procuradores a respeito de Léo Pinheiro, o empreiteiro da OAS que denunciou a propina do tríplex. Ninguém conhece o assunto melhor do que eu. Repito: ninguém. E sei que sua confissão foi discutida com escrúpulo e lisura. De fato, não me surpreendi quando o próprio Léo Pinheiro, preso em Curitiba, encaminhou uma carta à Folha de S. Paulo, desmentindo sua reportagem e reafirmando o pagamento de propina a Lula. Trata-se de um dos documentos mais humilhantes da história imprensa brasileira. E escancara a má-fé dos bandidos que roubaram as mensagens da Lava Jato
Com informação da Crusoé

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