
O ministro Sergio Moro, responsável pela Justiça e Segurança Pública, defendeu, em informação do Estado de São Paulo, que a venda de bens apreendidos pela União deverá ser agilizada, com o objetivo de utilizar os recursos oriundos das vendas na Segurança Pública.
Disse ele: “Atualmente, há 50 mil bens à disposição da União, entre eles, 314 aeronaves. Vamos agilizar a venda desses bens e os recursos poderão ser investidos na segurança pública ou em políticas de prevenção. Não faz nenhum sentido deixar essa atividade relevante separada de outros braços da segurança pública, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, como foi feito quando Justiça e Segurança eram separados”.
O ministro também explicou o motivo pelo qual defendeu a unificação dos ministérios da Justiça e da Segurança Pública em um só: “Penso, com todo o respeito, que isso apenas enfraqueceria o combate à criminalidade, pois é necessário um ministério forte e na qual possam ser integrados os esforços das diferentes áreas envolvidas em Justiça e Segurança Pública”.
Moro ainda foi questionado sobre a escolha que fez ao abrir mão da magistratura para assumir o cargo de ministro e se acredita ter feito a escolha certa,e respondeu: “sim, é preciso consolidar os avanços anticorrupção da Operação Lava Jato em políticas mais gerais, o que só pode ser feito em Brasília, concomitantemente com políticas de redução de crimes violentos e de enfrentamento do crime organizado”.
Com informações do Estado de São Paulo e do MBLNews.

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