
O venezuelano Javier declarou que “Isso não faz nada com a gente, é pouco, já estamos acostumados com o gás”. O gás ao qual o rapaz se refere é o lacrimogênio, usado pelos soldados de Maduro para dispersar o caos na fronteira com a Colômbia.
Entre a quarta ou quinta bomba, Javier precisou sair de trás de uma das pilastras que sustentam a ponte Fernando de Paula Santander, na fronteira entre a Colômbia e a Venezuela. O rapaz percebeu então que não poderia sair do local sozinho e pediu ajuda. Já em local seguro, graças a um jornalista que presenciou a cena, Javier declarou: “Sem armas não vamos conseguir. Nem máscaras nós temos, precisamos de equipamento para conseguir abrir passagem para a ajuda humanitária”.
Outro jovem, Alejandro, de 17 anos, declarou: “Precisamos ter algo para lutar, só com pedras não conseguiremos”.
Essa talvez seja a maior resposta que todo desarmamentista pode receber. Seja no Brasil, seja na Venezuela.
Com informações da Folha.

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