Desenhista de esquerda ofende militares israelenses que ajudam em Brumadinho e desrespeita vítimas da tragédia

O cartunista Carlos Latuff, assumidamente de esquerda e defensor de Lula, divulgou uma charge que ataca abertamente a força humanitária presente no Brasil para ajudar nas buscas do desastre de Brumadinho.

Mais do que isso, inclusive, a charge desrespeita as centenas de vítimas do rompimento da barragem. Sejam sobreviventes que precisam de um resgate rápido e eficiente, sejam mortos que merecem um enterro digno e uma despedida sincera por parte de seus familiares.

A tentativa de justificativa, por parte de Latuff, é bastante ideológica e não convenceu os internautas, mantendo a péssima repercussão que o desenho causou.

Disse ele: “Militares de #Israel foram requisitados de forma demagógica por Bolsonaro . Nossos bombeiros são capacitados para operações de resgate. Exército de Israel oprime e massacra palestinos. Querem salvar vidas no Brasil enquanto eliminam as palestinas em seu próprio quintal? Hipócritas!”.

Um brasileiro que reside em Israel, Marcos Susskind, respondeu de maneira bastante certeira.

Disse ele: “Sr. Carlos Latuff
Sua caricatura faz jus ao grupo que o Sr. defende. A sua total e absoluta falta de humanidade expressa nesta nojenta caricatura mostra desdém pela vida.

Há no meio da lama talvez quem ainda possa ser salvo e dezenas ou centenas que merecem um enterro digno e um último momento com a família. Mas seu fanatismo, sua descompostura moral, seu antissemitismo enraizado não consegue enxergar bondade.

Sua única preocupação é a destruição da fé, da bondade, da empatia. Se seus correligionários Palestinos estivessem chegando, não viriam para resgate ou ação humanitária. Não há nenhum registro histórico de ajuda prestada pelos Palestinos uma vez que a meta dos que você defende é a destruição, o assassinato, a explosão em vagões de metrô e em discotecas, a morte, a dor e nada mais.

Este grupo de Israel que acaba de chegar ao Brasil é considerado a melhor força de resgate do mundo. Atuaram nas Filipinas e na Tailândia, no Haiti e no México, na Turquia e em Uganda, sempre trazendo vida, ao contrário dos seus “amiguinhos” palestinos que só são lembrados pelas chacinas em Paris e Bruxelas, em Londres e Madrid, em Nice e Tel Aviv, na Chexenia e na Índia. Sr. Latuff, o Sr. pode continuar com suas crenças racistas, assassinas e retrógradas porém, em respeito aos mortos e seus familiares, é hora de calar seu ódio. Profundamente indignado e enojado, deixo meu repúdio à sua vergonhosa charge”.

Informação do Último Segundo.