
É inegável que, desde sempre e ainda mais no período recente da história, as Forças Armadas tem sido responsáveis por muitas das decisões envolvendo a política nacional. Seja por meio da articulação política de membros eleitos para o Executivo e Legislativo, seja ocupando cargos ministeriais ou de conselheiros.
A prática se intensificou ainda mais após a eleição de Jair Bolsonaro. Diversos exemplos surgem nas páginas dos veículos de comunicação do país. Um deles, só para citar, foi a derrubada da decisão do ministro do STF Marco Aurélio de Mello, por parte do presidente da Corte, Dias Toffoli, que foi aconselhado pela cúpula militar brasileira a tomar tal decisão.
Agora, é possível cogitar que a desistência súbita de Renan Calheiros, em concorrer à presidência do Senado, pode ter sido influenciada pelas Forças Armadas.
De fato, seria muito mal visto pela população, colocar na presidência do Senado um senador que é alvo de 14 investigações.

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