Vítima de Battisti quer vir ao Brasil para agradecer Bolsonaro pessoalmente

O italiano Alberto Torregiani, que aos 15 anos viu o pai, o joalheiro Pierluigi Torregiani, ser assassinado a mando de Cesare Battisti declarou que “Seria uma excelente oportunidade para visitar o país. E se o presidente Jair Bolsonaro me convidasse, eu iria com grande prazer para agradecê-lo pessoalmente e também ao povo brasileiro”.

No episódio, Alberto levou um tiro e ficou paraplégico. Desde então tornou-se o principal representante de vítimas e familiares de vítimas de Battisti e de sua organização terrorista de extrema esquerda Proletário Armados pelo Comunismo.

Alberto desabafou, em entrevista para a revista Época, qual foi a parte mais difícil desta história que levou 40 anos para se concluir, ou começar a se concluir, e ele admite “que não foi nada fácil “engolir” o fato de ver Battisti livre. Foram anos difíceis com altos e baixos. Vivi momentos de euforia quando se falava em uma provável extradição. E depois… frustração. Mas com certeza, esta segunda-feira, dia 14 de janeiro, passa a ser uma data importante na minha vida. E admito; cheguei a pensar que todo o processo levaria dias ou até meses. E aí, em menos de 48 horas tudo foi resolvido. Ainda estou metabolizando”.

Felizmente, esse pesadelo acabou para Torregiani, e finalmente as vítimas de Battisti terão justiça.

Informação da Época.