
Em recente entrevista para o El País, Ciro Gomes foi bastante enfático em declarar guerra ao PT e denunciar o esquema de R$ 1 bilhão em contratos sem licitação para favorecer Eunício Oliveira, e assim obter apoio no Ceará.
Na realidade, a denúncia de Ciro pode ser levada para contextos ainda mais profundos. Em informação da Istoé, Lula, coordenando a campanha de Fernando Haddad de dentro da cadeia, não interviu somente no Ceará, e é fato conhecido que os senadores Renan Calheiros, Eunício de Oliveira, Fernando Collor e o ex-senador José Sarney, que ensaiavam apoiar Meirelles ou o próprio Ciro durante a campanha, subiram no palaque petista sem medo, após as interferências de Lula. E a questão que paira no ar, a troco de quanto? Será que se bem investigado não é possível descobrir mais um escândalo de corrupção administrado pelo PT? Será que a idolatria que muitos jornalistas nutrem por Ciro é capaz de fazê-los mudar a visão que tem do PT e finalmente partir para cima da facção travestida de partido?
Ciro afirma em sua entrevista que o nome da empresa envolvida “é Manchester” e “é muito simples qualquer um da imprensa ir lá e olhar”, mas que por outro lado a imprensa brasileira “tem muita submissão à Petrobrás, por causa das verbas publicitárias”.
Adaptado do El País e Istoé.

Canal de divulgação de informações sobre a República de Curitiba