
Para a cerimônia de troca de comando do Exército, Villas Bôas entrou no salão em uma cadeira de rodas, sendo deslocado por um ajudante e com o uso de aparelhos para respirar.
O Evento marca o início do comando do Exército sob o também respeitadíssimo general Leal Pujol. Saindo do general Villas Bôas fez um discurso em que disse que 2018 foi ano “desafiador para as instituições e para a identidade nacional”.
O pronunciamento do agora ex-comandante do Exército foi concluído com “Brasil acima de tudo”, o que gerou aplausos efusivos de toda platéia.
O comandante, que sofre de uma doença degenerativa e está em uma cadeira de rodas, fez apenas uma saudação com agradecimentos. Com dificuldade para falar, seu discurso de ordem do dia foi lido por um mestre de cerimônia.
O comandante enalteceu o ministro Sérgio Moro (Justiça), a quem chamou de “protagonista da cruzada contra a corrupção”. Nos quatro anos em que ficou à frente do Exército, o Brasil enfrentou o ápice da Operação Lava Jato, que revelou escândalos de corrupção envolvendo políticos e empresários. Como juiz federal, Moro foi responsável pelas ações da operação na primeira instância em Curitiba.
No início do ano, logo após assumir a Presidência, Bolsonaro agradeceu ao trabalho de Villas Bôas. “O senhor é um dos responsáveis por eu estar aqui”, discursou o presidente, durante a cerimônia de transmissão de cargo no Ministério da Defesa.
Em abril do ano passado, Villas Bôas foi fundamental para manutenção da democracia. Na véspera do julgamento de um habeas corpus do criminoso quadrilheiro Luiz Inácio Lula da Silva no Supremo Tribunal Federal (STF), um post no Twitter repudiando a “impunidade” e dizendo que o Exército estava “atento às missões institucionais”.

Canal de divulgação de informações sobre a República de Curitiba