Parece piada, mas não é. O músico Chico Buarque, indignado com a prisão do amigo Lula e com as mudanças no cenário brasileiro, foi até o Papa ‘entregar um documento’ criticando a prisão do corrupto e lavador de dinheiro, Lula.
Chico Buarque, também crítico do possível fim da Lei Rouanet, resolveu utilizar sua ‘última cartada’ para tentar soltar o chefe da facção criminosa que assaltou os cofres da Petrobras.
Chico Buarque foi acompanhado de sua namorada, 30 anos mais jovem, Carol Proner, o advogado argentino Roberto Carlés e a ativista e escritora italiana Grazia Tuzi.
Os visitantes entregaram ao papa Francisco um relatório de cem páginas com denúncias bizarras de processos do que chamam de “judicialização seletiva da política” na Argentina, no Equador e no Brasil.
A conversa com o pontífice durou 45 minutos e parece não ter convencido o Papa de qualquer coisa.
“Não é exagero reconhecer que o ‘lawfare’ [uso da lei na disputa política] se transforma em um dos maiores perigos para a democracia no mundo e não apenas na América Latina”, diz o documento.
Entre os casos apontados pelos denunciantes estão os dos ex-presidentes do Brasil, Lula da Silva, atualmente preso, do Equador, Rafael Correa, e da Argentina, Cristina Fernández. Ou seja, o grupo pede o perdão a todos os corruptos de alto calibre do continente.
Canal de divulgação de informações sobre a República de Curitiba