O sempre contundente Augusto Nunes, diga-se de passagem, um dos maiores jornalistas do Brasil atual, escreveu uma coluna intitulada “No caso do PT, autocrítica é confissão que dá cadeia”.
Augusto relata que o comportamento petista, mediante suas vitórias eleitorais de 2002 até 2014, sempre foram excludentes para quem não votou no partido, e ao invés de unir o país para fixar um caminho único de crescimento, “o rebanho raivoso preferia vagar pela internet à caça dos que optaram pelo adversário”.
O jornalista ainda aproveita para criticar o comportamento de Lula e seus asseclas, ao que chama de “a seita que tem em Lula seu único deus” e afirma que o PT jamais aprenderá a perder. “Como atestam as discurseiras dos sacerdotes e as palavras de Lula a seus discípulos, a culpa é sempre dos outros”. Ou seja, pelo modo operacional do partido, Fernando Haddad agiu em concordância, incapaz de perceber o erro, e por isso o PT continua afirmando que “Quem errou foi a maioria do eleitorado, um bando de idiotas manipulado por ultradireitistas dispostos a erradicar a tiros os pobres, os homossexuais, os negros, os índios e as mulheres.”
E encerra dizendo que “Por tudo isso e muito mais, perde tempo quem espera autocrítica de gente assim”, pois para o PT, um “ajuntamentos de corruptos, a palavra certa é confissão”. Portanto, se, por um milagre divino ou deslize, o PT “confessasse tudo o que fez, já estaria disputando com o PCC e o Comando Vermelho o controle do sistema penitenciário.”
Augusto Nunes acertou o alvo em cheio.
Informação da Veja.
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