
Raquel Dodge, a procuradora-geral da República, descartou o pedido de soltura de Lula. Para a PGR “a narrativa apresentada pelos impetrantes se apoia em ilações frágeis”, e sem “eco de prova”.
O pedido de Lula se sustenta na ideia de que Sergio Moro condenou Lula, o chefe do maior esquema de corrupção já descoberto, por motivos eleitorais – muito embora sobrem provas do envolvimento e liderança de Lula.
No documento da PGR, ainda é destacado que para ocorrer a dita perseguição seria necessário um grande pacto entre todos os desembargadores da Oitava Turma do TRF-4 e entre todos os ministros da Quinta Turma do STJ, e da Segunda Turma do STF. O que, convenhamos, não é nada crível.
“Justamente por isso, a hipótese defensiva levantada por Lula, ao fim e ao cabo, busca desqualificar não apenas a atuação do então juiz Moro, mas de quase todas as instituições jurisdicionais do país”.
Lula será julgado pelo STF no dia 4.
Informação dO Antagonista.