Bolsonaro afirma que Brasil pode romper relações diplomáticas com a Ditadura de Cuba

Em entrevista ao Correio Braziliense, o presidente eleito Jair Bolsonaro foi questionado sobre a diplomacia exterior com a Ditadura Cubana, país super beneficiado pelos governos petistas.

“Olha, respeitosamente, qual o negócio que podemos fazer com Cuba? Vamos falar de direitos humanos? Pega uma senhora que está aí de branco, que veio no programa Mais Médicos. Falei “senhora” porque não sei se ela é médica, não fez programa de revalidação. Pergunta se ela tem filhos. Já perguntei. Tem dois, três, estão em Cuba. Não vêm para cá. Isso para uma mãe, não é mais que uma tortura? Ficar um ano longe dos filhos menores?”, respondeu.

Explicou que quem vem para cá de outros países ganha salário integral enquanto os cubanos ganham aproximadamente 25% do salário. “O resto vai para alimentar a ditadura cubana?”, questionou. Segundo ele, há quatro anos, quando Dilma era presidente, foi acertado que se alguém pedisse exílio seria extraditado, algo que ele considera inaceitável. “Dá para manter relações diplomáticas com um país que trata os seus dessa maneira?”, perguntou o capitão reformado.

Finalizou dizendo que “tem que chamar o embaixador e conversar” sobre como ficará a situação.