Paulo Preto entra com requerimento para que seu inquérito fique com Gilmar

A defesa de Paulo Preto, ex-diretor da Dersa, indicado como operador de propinas do PSDB, pediu ao STF que o inquérito no qual ele é investigado permaneça na Corte, sob relatoria do ministro Gilmar Mendes.

Para os advogados de Paulo Vieira, o caso se encaixa na decisão da Corte de restringir o foro privilegiado de deputados federais e senadores.

No caso de Paulo Vieira de Souza, o senador José Serra (PSDB-SB) também é investigado no inquérito e já estava no mandato à época em que os crimes teriam sido praticados. Por isso a defesa do ex-diretor da Dersa alega que o processo deve ser mantido no STF.

“Ademais disso, evidente que os ilícitos em apuração, em especial aqueles supostamente ocorridos no ano de 2002, apenas poderiam se concretizar com o próprio exercício do mandato do co-investigado José Serra enquanto Senador da República, eis que apenas poderia obter vultosas quantias do Grupo Odebrecht – mais de 15 milhões de reais, direcionados ou não às suas campanhas eleitorais –, valendo-se de sua atuação política enquanto parlamentar, e do próprio prestígio que o cargo lhe confere”.

O inquérito que investiga José Serra e Paulo Preto foi aberto após as delações da Odebrecht e investiga um suposto esquema de corrupção ligado à construção do Rodoanel Mário Covas, na região metropolitana de São Paulo.

Com Informações do G1