
Gilmar libertou 15 presos recentemente.
O décimo quinto libertado foi Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio-RJ, beneficiado por um HC de Gilmar nesta sexta.
Detido preventivamente por suspeita de empregar funcionário fantasma e de ter lavado dinheiro de corrupção do esquema do ex-governador Sérgio Cabral, Diniz era presidente da Fecomércio-RJ quando a entidade patrocinou com R$ 50 mil um evento realizado pelo Instituto de Direito Público (IDP), instituição da qual Gilmar é sócio.
A Fecomércio-RJ sob a gestão de Diniz também pagou R$ 68 milhões ao escritório de advocacia de Lula
No HC, o ministro alega que os supostos crimes são graves, mas ocorreram em um tempo “consideravelmente distante da decretação de prisão”. O próprio Ministério Público Federal, diz Gilmar, não imputa delitos ao investigado após o ano de 2011.
Além disso, o magistrado diz que a prisão foi fundamentada na necessidade de assegurar a recuperação dos valores desviados, não no risco de Diniz fugir da Justiça. “Não vejo adequação da prisão preventiva a tal finalidade, na medida em que recursos ocultos podem ser movimentados sem a necessidade da presença física do perpetrador”, diz.
Na última quarta-feira, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) havia decidido por unanimidade manter Diniz preso.
Com informações do site jurídico JOTA

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