Solto por Gilmar Mendes, Paulo Preto decide que não fará delação premiada

O engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto e tido como operador de propinas do PSDB, decidiu que não buscará, por enquanto, nenhum acordo de delação premiada com as autoridades.

Diante do ritmo acelerado das investigações contra ele, Souza, que foi diretor da Dersa (a empresa responsável por obras rodoviárias de São Paulo) em governos tucanos, vinha refletindo sobre a possibilidade de colaborar com a Justiça.

Ele foi preso em abril por desviar R$ 7,7 milhões destinados ao realojamento de pessoas deslocadas para a construção do trecho sul do Rodoanel, em SP. As irregularidades teriam ocorrido durante as gestões dos governadores José Serra e Geraldo Alckmin. Mas Gilmar Mendes resolveu soltá-lo.