
Além de pagar aluguel para a assessora do PT, Ednalva Franco, os sem-teto eram obrigados a participar dos atos em defesa de Lula e trabalhar nas campanhas eleitorais do PT. Se não participassem eram expulsos das moradias improvisadas e iam direto pro relento.
Um dos moradores disse para a Folha de S. Paulo:
“Quando tinha um ato, eu colocava a camiseta do movimento e ficava perto dela. Fazia questão que ela me visse várias vezes, para eu marcar presença. Depois trocava a camiseta e ia embora.
Outra moradora relata: “Eu trabalhei na última campanha de Fernando Haddad (PT) fazendo boca de urna. Outros tiveram que ir para Brasília por três dias quando a Dilma sofreu o impeachment. Somos obrigados a ir nos atos e, se for preciso, até enfrentar a polícia.”
A assessora do PT admitiu que ‘explorava’ os moradores.
“Cada movimento social tem suas regras. Apresentamos nossa rotina quando a pessoa ingressa no movimento. A partir de então, se quiser continuar, precisa seguir as regras do grupo.”
Matéria editada em 14 de julho de 2019 por utilizar anteriormente a foto de outro líder de Movimentos Sem Teto sem real envolvimento com os fatos narrados na matéria. Esclarecimento realizado pelo Estadão Verifica.

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