
Na denúncia apresentada ao STF, a Procuradora Geral Raquel Dodge detalha como parte do dinheiro repassado pela Odebrecht foi parar no caixa 2 da campanha de Gleisi Hoffmann, a presidente do PT.
Com base em provas obtidas no inquérito, a PGR mostra como Gleisi e o seu esposo Paulo Bernardo organizaram o recebimento de propina, por meio de Benedicto Júnior, da Odebrecht, e Leones Dall’Agnol, chefe de gabinete da petista.
“Dos cinco milhões, Gleisi Helena Hoffmann, Paulo Bernardo e Leones Dall’Agnol comprovadamente receberam, em parte por interpostas pessoas, pelo menos três milhões de reais em pagamentos de quinhentos mil reais cada, a título de vantagem indevida, entre outubro e novembro de 2014.”
Para esconder a propina, Gleisi declarou à Justiça Eleitoral despesas inexistentes de R$ 1,8 milhão. Os pagamentos, segundo a PGR, foram feitos a empresas que serviram de laranjas para escoar os recursos e dissimular sua origem.

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