
O site Antagonista apurou que o engenheiro Maurício Fanini, que está fechando sua delação premiada com a PGR, foi transferido para a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, depois de receber ameaças no Complexo Médico Penal de Pinhais.
Fanini diz em sua delação que, por ordem de Richa, o empresário e amigo (de ambos) Theodócio Jorge Atherino pagava-lhe R$ 12 mil mensais como “cala boca” – isto é, para evitar que ele relatasse como se dava o esquema de desvio de verbas para a construção e reforma de escolas e investigado pela Operação Quadro Negro. Fanini era o operador do esquema. Como responsável por autorizar pagamentos às construtoras – dentre as quais a Valor, cujo dono Eduardo Lopes também é delator – Fanini mandava fraudar as medições e antecipar e/ou acrescentar aditivos em troca de propinas que beneficiariam o grupo político de Richa.
Fanini é um arquivo vivo do governo Beto Richa.

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