
A Terceira Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) negou um pedido da defesa do deputado afastado Paulo Maluf (PP-SP) para que ele fosse para a prisão domiciliar. Maluf continuará preso.
Os desembargadores entenderam que Maluf tem condições de continuar no Centro de Detenção Provisória (CDP) da Penitenciária da Papuda, em Brasília, mesmo sofrendo de diversos problemas de saúde.
Em nota, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou que respeita a decisão, mas disse que irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ressaltou a “enorme preocupação com o estado lamentável de saúde” do parlamentar.
“Vamos recorrer da decisão ao STJ por acreditar que o tratamento que esta sendo dado ao Dr Paulo é inconstitucional, ilegal e desumano”, escreveu o advogado.
Maluf está preso desde o dia 20 de dezembro, após ter sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a sete anos, nove meses e dez dias de prisão, por lavagem de dinheiro. O pedido de prisão domiciliar já havia sido negado em janeiro pelo juiz Bruno Aielo Macacari, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal.
Na segunda-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afastou o deputado do seu mandato e convocou seu suplente, Junji Abe (PSD-SP).
Com informações do Globo

Canal de divulgação de informações sobre a República de Curitiba