Ministro aciona Justiça para apurar Professor que criou um curso pró-PT dentro de Universidade Federal

O Ministro Mendonça Filho acionará nesta quinta o AGU, CGU, TCU e MPF para apurar se há ato de improbidade administrativa ou prejuízo ao estado na disciplina ministrada por um militantes petista que pretende chamar o Impeachment constitucional de Dilma de “o golpe de 2016”. A matéria será oferecida pelo Instituto de Ciência Política da UnB.

Dependendo da resposta das autoridades, a disciplina poderá ser cancelada por utilizar a estrutura paga pelo contribuinte para fazer campanha política e ideológica, além de desprezar a Constituição Brasileira ao chamar um processo legítimo de “Golpe de Estado”.

Confira a nota oficial do MEC sobre o caso:
“O ministro da Educação, Mendonça Filho, lamenta que uma instituição respeitada e importante como a Universidade de Brasília adote uma prática de apropriação do bem público para promoção de pensamentos político-partidário ao criar a disciplina “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”, que será ministrado no curso de Ciências Políticas da universidade.

O MEC irá encaminhar solicitação para a Advocacia-Geral da União (AGU), ao Tribunal de Contas da União (TCU), à Controladoria-Geral da União (CGU) e ao Ministério Público Federal (MPF) para a apuração de improbidade administrativa por parte dos responsáveis pela criação da disciplina na Universidade de Brasília (UnB) por fazer proselitismo político e ideológico de uma corrente política usando uma instituição pública de ensino.

A ementa da disciplina traz indicativos claros de uso de toda uma estrutura acadêmica, custeada por todos os brasileiros com recursos públicos, para benefício político e ideológico de determinado segmento partidário, citando, inclusive, nominalmente o PT. Dividida em 5 módulos, a disciplina tem indicativos de ter sido criada exclusivamente para militância partidária, algo que pode ser percebido no caso da temática de algumas unidades como “o lulismo e a promoção da paz social”, “o governo Dilma e a tentativa de repactuação lulista” e “a resistência popular e as eleições de 2018”.

Além disso, há, também, módulos tratando sobre “O PT e o Pacto Lulista”, “Democratização e Desdemocratização” e “O Governo ilegítimo e a resistência”, em um ataque claro às instituições brasileiras, incluindo o próprio Supremo Tribunal Federal (STF).”