Stédile convoca esquerda para defender Ditadura de Maduro contra “imperalismo americano”

gpoinia. entrevista a radiobras do coordenador do MST, joao pedro stedile, durante manisfestaçao da UNE, MST, CUT. foto valter campanato

João Pedro Stédile, chefe do MST e da Via Campesina Brasil, criticou o posicionamento internacional contra o ditador de Nicolás Maduro, na Venezuela. Ele disse que é preciso ficar do lado oposto ao “do império (americano) e de seus aliados mercenários”.

Além dos Estados Unidos, o Parlamento Europeu, o Canadá e 14 países da América Latina já se posicionam oficialmente contra Maduro.

Em carta aberta, Stédile escreveu que é  “obrigação de todos os militantes, de todos os movimentos populares e partidos de esquerda é defender o povo da Venezuela e o processo bolivariano”.

“No fundo, a disputa não é pelo governo [Nicolás] Maduro, a disputa é pela renda petroleira, que durante todo século 20 foi apropriada indevidamente pelas empresas estadunidenses e por uma minoria de oligarcas venezuelanos, que viviam como marajás. E isso acabou.”

Sobre a imprensa, atacou: “Já os golpistas , sua imprensa e alguns oportunistas, seguem vomitando mentiras, como se tivessem alguma moral”