Bicampeã olímpica de Vôlei, Sheilla se posiciona contra transexuais em times femininos e é perseguida por esquerdistas

A Bicampeã olímpica, Scheilla Castro seguiu a colega Ana Paula Henkel e se posicionou contra transexuais participando de campeonatos femininos.

Em uma entrevista ao programa web Dibradoras, que é dirigido e produzido apenas por mulheres, Sheilla criticou a presença de Tiffany,atleta trans do time de vôlei de Bauru, na Superliga Feminina:

– É realmente muito polêmico esse assunto. Antes do Natal, eu dei uma entrevista sobre isso e, na época, eu estava meio por fora. Conversei com a Fabiana sobre isso, e ela disse: “Espera para ver ela jogar”. Depois que vi uma entrevista do médico Paulo Zogaib, mudei de opinião. Hoje sou contra. Ela tem a força de um homem. Eu a Fabiana estávamos falando sobre isso outro dia. Imagina se isso vira uma onda, por que não precisa mais de cirurgia. Imagina se todos os gays e v(…) decidem jogar a Superliga? Vai ficar complicado, porque não temos como competir com eles – disse Sheilla no programa.

Após a divulgação da entrevista, a jogadora foi perseguida nas redes sociais pela patrulha ideológica do politicamente correto. Precisou se justificar em redes sociais.

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Escreveu em seu Instagram:

sheillacastro Gente, estou vendo como suscitei um ódio incrível sobre o caso da Tiffany. Eu dei uma entrevista logo depois do Natal dizendo que eu era a favor da participação dela na Superliga feminina, mas que não podia opinar com profundidade porque não entendia do assunto, sobretudo a respeito de hormônios e da formação corporal. Depois, após ler a opinião de médicos, vi outro lado da história, que está na vantagem física que a Tiffany leva sobre as demais jogadoras, mesmo hoje controlando os hormônios. Então, me reposicionei. Disse que sou contra. Claro que precisamos buscar uma solução pra situação. Na entrevista, a Renata e a Roberta falaram em cotas, eu concordei que talvez seja a solução para não excluir ninguém. O esporte é sim um ambiente de inclusão social e vai continuar sendo. A Tiffany é pioneira nisso e ainda terão muitas discussões sobre o assunto. E este é meu posicionamento. Respeito opiniões contrárias e espero respeito tb.

Sobre o caso, o Globo Esporte reportou: “Desde a estreia de Tiffany na Superliga, Sheilla foi uma das poucas estrelas do vôlei a comentarem sobre o assunto. A primeira a posicionar-se contra a presença da transexual foi a ex-jogadora Ana Paula, que usou as redes sociais para criticar a liberação de Tiffany, que levaria vantagem sobre as demais jogadoras por ter tido corpo masculino durante boa parte da carreira.

Chamada antes de Rodrigo, Tiffany tem 33 anos e já disputou a Superliga Masculina no Brasil por Juiz de Fora e Foz do Iguaçu, além de outros campeonatos entre os homens antes de fazer a transição de gênero. No início de 2017, a ponteira recebeu a permissão da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) para competir profissionalmente entre as mulheres.