
Vinte e três senadores alvos da Operação Lava Jato – ou de desdobramentos da investigação – ficarão sem o chamado foro privilegiado se não se elegerem em 2018.
O número de parlamentares nessas condições é quase metade dos 54 senadores cujos mandatos terminam neste ano.
O foro por prerrogativa de função, o chamado “foro privilegiado”, é o direito que têm, entre outras autoridades, presidente, ministros, senadores e deputados federais de serem julgados somente pelo Supremo.
Sem isso, os senadores passariam a responder judicialmente a instâncias inferiores. Como alguns são alvos da Lava Jato, poderiam ser julgados pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela operação em Curitiba.
Veja quem são:
– Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente do Senado;
– Romero Jucá (PMDB-RR), presidente do PMDB e líder do governo de Michel Temer;
– Renan Calheiros (PMDB-AL);
– Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN);
– Jader Barbalho (PMDB-PA);
– Edison Lobão (PMDB-MA), presidente da CCJ do Senado;
– Valdir Raupp (PMDB-RO);
– Eduardo Braga (PMDB-AM);
– Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT;
– Lindbergh Farias (PT-RJ);
– Humberto Costa (PT-PE);
– Jorge Viana (PT-AC);
– Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), vice-presidente do Senado;
– Aécio Neves (PSDB-MG);
– Aloysio Nunes (PSDB-SP);
– Ricardo Ferraço (PSDB-ES);
– Dalirio Beber (PSDB-SC);
– Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do PP;
– Benedito de Lira (PP-AL);
– Ivo Cassol (PP-RO);
– José Agripino Maia (DEM-RN);
– Lídice da Mata (PSB-BA);
– Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
Nas eleições gerais de outubro, dois terços (54) das 81 cadeiras do Senado serão disputadas pelos candidatos. Os mandatos de senadores são de oito anos – para os demais parlamentares, são quatro.
Neste ano, duas das três cadeiras de cada estado e do Distrito Federal terão ocupantes novos ou reeleitos.

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